sexta-feira, 2 de novembro de 2007

a vontade mesmo? é de escrever (:

Eu tive uma semana bem diferente do habitual. Talvez estivesse na hora mesmo, ou não. Não sei qual foi o rumo que esses dias me levaram a tomar, não sei mesmo mas me deu vontade de fazer esse blog e aqui falar um pouco de mim, um pouco de cotidiano comum, TABU, e outras coisas que surgirem na minha mente levemente perturbada. Enfim banalidades ou realidades tanto faz, como quiserem! Pois tudo não passa de um conceito meu, seu ou nosso.
Voltando a minha semana “não-habitual”, sai de casa um dia e esse dia não foi para beber não. Por incrível que pareça foi para tomar um mate com uma amiga querida. Se eu senti falta do “trago nosso de cada dia”? E como! A grande descoberta de tudo isso foi perceber que há muito tempo eu vinha usando um método covarde para cada vez menos enxergar as coisas dentro de mim. Como se não existissem. Talvez um breve “frio” total.
Bebidas, tragos, álcool, puro malte faz muitos vulneráveis. Mas não eu. Entre um copo e outro, uma festa, um dia ou uns meses eu escondi meus sentimentos, tantos, tanto, mas tão bem que eu juro que não sei onde foram parar. Mas não juro que existam.
É incrível e insana a minha paixão pelos problemas e conflitos alheios, isso não é nenhuma novidade que conto a vocês. Tenho facilidade e dedicação ao apontar saídas, soluções sejam elas provisórias ou não e ADORO. No fundo pode parecer muito fácil para mim falar sobre tudo afinal, conflitos? Eu não cultivo os meus. Minhas decisões sempre foram práticas, objetivas as vezes ousadas mas sempre fortes o bastante para provar que defendo cada idéia, cada pensamento que retratam minha personalidade como ela é. Sem véus sem mentiras... eu lido com pessoas mas não aprendi a lidar comigo em relação ao que eu “deveria” sentir.
É ruim ser assim?
- é sim.
Se eu me importo com isso?
- Dia sim. Dia não.
Pois um dia posso perder a oportunidade de recompensar a pessoa certa na hora certa, por outro lado provaria que ninguém consegue ultrapassar minha armadura fundo o suficiente para me atingir ou sequer provocar alguma reação. É ruim saber o que devolver aos outros, saber exatamente o que querem, decorar o caminho e saber onde devo pisar.
Mas em um mundo onde todos procuram sentimentos, eu não evito o amor. Apenas vivo todos os dias de razão.
Eu quero me permitir.
- Um dia.
A companhia que faz sorrir.
- Um dia.
Estou longe de ser o “coração gelado” (como muitos me disseram) e não quero me tornar insensível. Sou diferente? Sim. Mas sou humana como todos... (ou um E.T? vai saber.)
Sei ser amiga, sei falar escutar e me envolver o suficiente de acordo com cada situação.
Conheço o conceito de namorar, aprendo a cada dia como me doar mais a quem precisa.
Eu entendo o amor, quando eu quero, mas não quero! Não existe amor no mundo com valor equivalente ao preço da liberdade, afinal minha liberdade NÃO TEM PREÇO, tem cheiro, tem cor e acreditem tem sabor! Me faz sentir como é precioso e invejável o vôo de uma linda borboleta, como é cruel o destino (pra quem acredita nele). A vontade de ser mestre cervejeira como zeca pagodinho (HAHAHA) ora ardilosa como uma raposa, ousar ate mesmo ser a “bola” esquerda de uma mulher ou o seio direito de um homem e por que não?
As vezes também falo, repenso, esqueço ou mudo de opinião. Mudanças movem a vida e nos fazem crescer mais que a idade. Faz parte. Ninguém precisa fazer tanto sentido, não sou soldado. Eu uso a razão por uma vida mais fácil de digerir.
Se posso ta perdendo alguma coisa assim?
- E quem não ta?
Não se pode evitar o que não se pode prever. Vivo um dia de cada vez, um passo atrás do outro e é pra frente que se anda!

Para um post inaugural, para muitos isso vai parecer um pouco confuso, para outros vai parecer exatamente o que esta escrito aí palavra por palavra. E para poucos vai parecer como realmente é, o que vem vinculado a isso, o que está atrás do que já foi dito.

PS: Aproveitando o dejavú repentino, mudeio o visual.
PS do PS: Beijos para quem se prestou a ler até o fim o post dessa aspirante a psico.